Thursday, August 27, 2009

Acampamento em Montemor-o-Novo


No dia 21 de Agosto o grupo do Salão Pólom foi a um acampamento em Montemor-o-Novo.

Fomos a Montemor-o-Novo participar na soenga e cozer as peças de barro que fizemos no bairro.

Primeiro tivemos de esperar a carrinha de Montemor. Esperamos, esperamos, até que finalmente a carrinha chegou! O motorista tinha-se perdido no caminho; pusemos as mochilas, as tendas e os sacos de cama na carrinha e lá fomos nós.

Chegámos ao telheiro onde íamos cozer as nossas peças de barro. Lá conhecemos a Anabela que era muito simpática, e também a Josélia e a Mafalda, duas irmãs que fazem tijolos de barro e também nos ensinaram a fazê-los; conhecemos ainda uma rapariga chamada Marta (ela era Bióloga) e uma professora chamada Virgínia.


Comemos um almoço muito bom e a seguir fomos com a Marta à OFICINA DA CRIANÇA, um espaço onde nós podemos fazer muitas coisas como pintar, jogar, pintar peças de barro…

A seguir veio a carrinha que tínhamos usado de manhã e levou-nos à quinta do senhor Alfredo Cunhal, um senhor simpático que nos deixou acampar no seu terreno.

Depois fomos montar as tendas (a tenda mais difícl de montar era da Sambis).

Enquanto os mais velhos montavam uma rede para nós brincarmos; montámos as tendas, fomos tomar banho e a casa de banho era esquisita, porque era uma casa de banho seca.

Montámos as tendas, tomámos banho e depois fomos brincar para a rede que o senhor Alfredo montou. Depois de brincarmos fomos jantar na casa do senhor Alfredo, mas no caminho estava muito escuro para irmos. Vimos muitas estrelas cadentes pelo caminho e estas ajudaram-nos a encontrar o caminho certo para lá. Chegamos lá e comemos sopa de peixe, frango e massa. Conhecemos muitas pessoas e depois disso tudo fomos dormir.

De manhã, levantamo-nos para lavar os dentes, vestir, desmontar as tendas e arrumar as malas; encontrámos o Duarte, que foi quem nos ajudou a fazer as peças de barro e a dormir na rede onde brincámos. De seguida, fomos tomar o pequeno-almoço na casa do senhor Alfredo Cunhal e depois disso fomos todos dar comida aos porcos, menos a Sambis que foi ver os burros e os cavalos.

Na tarde desse dia fomos para uma festa onde almoçámos cachupa depois fomos ouvir e ver as senhoras batucadeiras. De seguida, fomos ver a Flores a dançar, depois entraram a Eliana e a Sambis para dançar. E depois disto tudo fomos embora para casa!


Texto: Sambis Mendes e Teresa Pandim

Colaboração: Abel Pandim

La traduction en français:



Monday, August 17, 2009

O dedo mais rápido da Quinta

No passado dia 13 de Agosto, seis jovens do projecto À Bolina participaram no concurso de digitação O dedo mais rápido da Quinta. Este concurso foi dinamizado no âmbito das actividades do Centro de Inclusão Digital (Cidnet) do Projecto e visava, sobretudo, ajudar os jovens a melhorar a capacidade de digitação e, ao mesmo tempo, aliar a aprendizagem ao lazer.

Antes do dia do concurso, os concorrentes participaram numa formação em práticas de digitação e em Microsoft Office Word. Nos restantes dias anteriores ao concurso os jovens utilizaram o espaço do Cid para sessões de treino.
No dia do concurso havia uma certa ansiedade e nervosismo por parte dos participantes. Às 11h Eliana Mendes, a primeira concorrente deu início ao concurso, seguindo-se Sambis Mendes, Teresa Pandim, Eduardo Mendes, Pedro Dias e, por último, Mawilza Cunha.
Cada um tinha um texto de onze linhas e cento e trinta e sete palavras para digitar e formatar o mais rápido e ortograficamente correcto num período de 30 minutos.

Terminada a fase do concurso, os concorrentes estavam em pulgas por saber os resultados. Às 16 horas, a monitora do Cidnet apresentou os resultados.
And the winner is...
Teresa Pandim ganhou o primeiro lugar por ter digitado o texto inteiro, sem erros e em 28 minutos, Pedro Dias ficou em segundo, tendo digitado o texto na íntegra, mas esqueceu-se da formatação. O terceiro lugar coube a Sambis Mendes que ficou a cinco palavras de acabar o texto e não fez a formatação.
Os prémios...
Os dois primeiros lugares tiveram direito a um bilhete para o Oceanário de Lisboa e o terceiro lugar ganhou um software de edição de imagem da Disney. Todos os participantes tiveram direito a um diploma de participação e a estar inscritos na lista de crianças/jovens que irão na próxima saída do projecto com o IAC à Quinta das Conchas.


Texto: CA

Thursday, August 13, 2009

Uma semana de muito conhecimento

Antes da ida a Montemor-o-Novo para cozer as peças na soenga, Fulgêncio, um jovem do projecto À Bolina, esteve naquele local para participar numa formação em cerâmica e olaria. Fulgêncio conta-nos a sua experiência com o texto "Uma semana de muito conhecimento!"

A formação foi muito boa! Da minha parte, gostei muito de conhecer as pessoas com as quais trabalhei durante a formação.Obtive novos conhecimentos e aprendi a dar valor a coisas mínimas.

Quando chegamos à cidade, fomos encontrar com a professora Virgínia no centro juvenil, onde ficámos hospedados.

A professora apresentou-nos as mestras caboverdianas que vieram de Cabo Verde para nos dar formação. Foi muito bom trabalhar junto com elas nesta área de cerâmica e olaria e ver de perto como é que elas trabalham com barro e a maneira como montam as peças.Logo no primeiro dia, eu e a Marta montámos uma peça cada um. Como é óbvio, não saiu muito bem e, ao final da tarde, a encarregada do centro juvenil convidou-nos a visitar o centro e as actividades que lá se fazem; cada uma das salas tem o seu objectivo. Visitamos por volta de quatro salas:a de fotografia, a de pesquisa dos cogumelos, a de audiovisuais e um estúdio de som.


No segundo dia quando saímos da formação fomos visitar oficina da criança que foi umas das coisas mais interessantes e espectaculares que vi naquela cidade.A oficina da criança foi um lugar onde passaram a maioria dos jovens e crianças de Montemor -o -Novo. É um sítio onde as crianças não são obrigadas a fazer uma coisa específica mas, onde podem inventar as suas próprias coisas e pôr em prática a sua imaginação.

No nosso terceiro dia de formação, fizemos algumas peças e, ao final da tarde, fomos visitar o castelo da cidade, onde havia uma exposição de Erwin Olaf, fotógrafo Holandês cujo trabalho fotográfico é baseado nas pinturas de grandes pintores Espanhóis.

No quarto dia da formação, fomos a uma quinta apanhar bosta de vaca para poder cozer na soenga as peças que fizemos.

No quinto e último dia saímos mais cedo para arrumar as nossas malas para voltar a Lisboa, depois fomos visitar o convento que é o local onde a professora Virgínia tem o seu atelier.

O momento mas difícil foi despedir das pessoas com quem fizemos amizade, porque receberam-nos de braços abertos e também foi difícil deixar aquela cidade maravilhosa e tranquila, que tem quase tudo o que uma cidade grande não tem: harmonia, vivência em comunidade e a maneira como lidam uns com outros.

Gostaria de partilhar aquilo que aprendi com os jovens e crianças do bairro - como saber viver em paz, sem problemas e envolver as crianças mais cedo nas actividades comunitárias (como por exemplo construir uma oficina da criança) que pode ajudar muito os miúdos no futuro porque vão começar a usar ia criatividade para fazer algo de bom e interessante como por exemplo trabalhar com barro, bordar, fazer rendas, aprender a coser, trabalhar com madeira para fazer alguns objectos comuns ou pessoais.

Eu sugeria que se pudesse formar uma equipa de futebol masculina e feminina porque esta é uma das coisas que atrai mais jovens e crianças.

Sei também que é preciso ter alguém que possa nos ajudar a manter firme esta ideia!


Texto introdutório: CA

Fotos: Marta Nunes



Monday, August 10, 2009

4º Intercâmbio no Bairro do Zambujal

No dia 4 de Agosto, o bairro do Zambujal, na Amadora, acolheu o 4º intercâmbio do projecto Solidariedade à Solta. Desta vez, apenas o projecto À Bolina participou na actividade.
Na parte da manhã, fizeram-se jogos didácticos no jardim do bairro e, no período da tarde, houve uma visita guiada ao espaço do projecto CESIS e a apresentação do direito escolhido.
O CESIS escolheu o direito à liberdade de expressão e fez a sua apresentação através de uma dramatização.
O próximo projecto a preparar um intercâmbio será a Fundação O Século, no Estoril. O À Bolina conta estar lá!


Texto: CA

Piscina do Oriente

No dia 28 de Julho, o IAC proporcionou um dia de actividades às crianças e jovens do projecto À Bolina. Durante a manhã, o grupo desfrutou da piscina do Oriente e, à tarde, foi ao Pavilhão do Conhecimento, onde as crianças e jovens experimentaram vários jogos didácticos no âmbito da exposição interactiva Espaço a Última Fronteira.

Alguns comentários dos participantes sobre a actividade:

"Quando fui à piscina, nadei com os meus colegas e também os monitores nadaram. Depois fomos ao Pavilhão do Conhecimento ver a exposição dos astronautas". Óscar Mendes

"Foi um dia fixe". Fábio Silva


Texto: CA

3º Intercâmbio no Bairro do Armador

No dia 24 de Julho, o À Bolina participou no terceiro intercâmbio do Projecto Solidariedade à Solta. Desta vez, as crianças e jovens da Quinta da Serra foram conhecer o Projecto de Inclusão Social Crianças e Jovens do Armador (PISCJA), em Chelas.

O À Bolina marcou presença neste intercâmbio com os jovens Ivan, Arlindo e Kaiase, acompanhados das técnicas Charlotte e Marta.

Como já é habitual, a sessão começou com a apresentação dos grupos participantes e com jogos didácticos. Assistiu-se depois a um pequeno filme sobre os direitos da criança e após esta actividade, as crianças e jovens do Armador apresentaram o direito escolhido e a acção de solidariedade. Tal como em França, o PISCJA decidiu cultivar frutas e legumes para doar aos mais necessitados. O local de cultivo será a Quinta Pedagógica, nos Olivais, e os alimentos serão entregues à Santa Casa da Misericórdia do bairro do Armador.

Ainda no período da manhã, realizou-se um atelier de culinária com a orientação das técnicas do PISCJA. Os participantes foram divididos em três grupos e cada um ficou responsável por confeccionar uma receita: waffles, sumos de fruta ou salame. Durante o almoço provámos os sumos de fruta e o salame, enquanto os waffles ficaram para o lanche na Quinta Pedagógica dos Olivais.
Na Quinta Pedagógica fomos guiados por um hortifruticultor, que nos explicou o processo da agricultura biológica e mostrou as frutas e legumes cultivados naquele espaço. Ainda na Quinta pedagógica, as crianças e jovens realizaram um peddy-paper e depois lancharam os waffles.

E assim foi o 3º intercâmbio do projecto Solidariedade à Solta.

Text0: CA