Friday, February 29, 2008
Lanternistas de madrugada na SIC
Tuesday, February 26, 2008
Reunião de líderes da Quinta da Serra nos MdM
Esta reunião foi solicitada por um dos líderes com o propósito de um pedido de apoio aos projectos e entidades activos no bairro e e com o propósito de procurar que as pessoas do bairro se mostrem mais interessadas no que se está a passar no mesmo quanto ao lixo, às pragas de roedores e baratas, falta de ocupação dos jovens, tráfico e consumo de drogas , bares e cafés que perturbam a vizinhança, a incerteza que existe em relação ao bairro e o pavimento.
O Sr. Higino solicita a colaboração da Câmara Municipal de Loures para combater a praga dos roedores e baratas, sensibilizar os moradores a deitarem o lixo nos contentores. Solicitou ainda que esta seja sensibilizada para, quando há demolições de barracas, aproveitar o entulho para arranjos no pavimento que resolvam os problemas dos buracos além de tentar o máximo possivel não danificar o pavimento da barraca demolida de modo a evitar o surgimento de novos buracos e o infiltramento de água nas barracas vizinhas causando humidade. Sugeriu ainda que se alertem as pessoas que não têem saneamento para a necessidade de arranjar uma solução para os esgotos que estão a céu aberto.
Em relação aos jovens, foi referido que este é um ponto sensível do bairro. Deve ter-se muito cuidado com o caminho que eles possam vir a tomar e tentar fazer com que os que estão envolvidos no consumo da droga sejam capazes de vencer esse vício além de dar-se uma maior atenção aos mais novos para que estes não venham a seguir o mesmo caminho.
Os convidados para esta reunião consideraram esta iniciativa boa e estão disposto a ajudar e apoiar no que fôr possível.
Texto: José Maria Semedo
Monday, February 25, 2008
À Bolina e Esperança em visita conjunta ao ANIM
Reunião extraordinária com pais e encarregados de educação
Cada membro da equipa apresentou sumariamente as suas funções e o trabalho que realiza com os meninos. Os pais revelaram interesse e preocupação com os seus filhos e afirmaram o seu apoio aos responsáveis pelo trabalho com as crianças além de pedirem que sejam exigentes com estas. Por sua vez, a técnica responsável pelo apoio escolar, Dirce Rodrigues reforçou que é importante que os pais se interessem pela vida escolar dos seus filhos e que participem mais, indo à escola falar com os professores destes ou passando pelo projecto e pedindo para saber quais são os seus progressos.
Os pais quiseram saber como se comportam os seus filhos e o que fazem enquanto estão no apoio escolar. Foi o Bernardo Gomes, jovem universitário do bairro que colabora no apoio escolar, quem deu informações precisas àcerca de cada uma das crianças.
No geral, os pais consideram que é importante o trabalho desenvolvido pelo projecto, principalmente no que se refere ao uso dos computadores, mais concretamente no Cid@Net em que se trabalha com cd’s pedadógicos da Porto Editora.
As soluções propostas pelos pais para se evitarem os assaltos – e assumindo que é impossível acabar com os mesmos – foram a eliminação da porta traseira do salão, a colocação de alarmes no espaço e de fechaduras mais resistentes.
Importa referir que o À Bolina considerou este encontro muito proveitoso dado que através dele foi reiterado o apoio dos pais bem como o seu reconhecimento pelo trabalho que está a ser feito.
Texto de Surraia Correia
Assaltos às instalações do À Bolina
Após reunião, a equipa do À Bolina suspendeu durante dois dias as actividade do projecto. Em alternativa empenhar-se em divulgar o sucedido quer junto às famílias dos utentes inscritos no À Bolina quer pelos habitantes do Bairro da Quinta da Serra. No passado dia 20, pelas 19h, realizou-se uma reunião extraordinária com os pais, no sentido de deliberar sobre reacções possíveis a este escalada de assaltos.
Thursday, February 21, 2008
Inquérito aos meninos do Apoio Escolar
2.Como ocupas o tempo enquanto estás na Internet?
3.O que é que gostarias que existisse no espaço?
4.Podes sugerir alguma coisa?
5.Gostas de vir ao Apoio Escolar? Porquê?
6.O que é que gostas mais no À Bolina?
7.Podes dizer três palavras para definir o trabalho que o projecto faz?
Sim gosto
Eu ocupo o meu tempo a jogar na Internet.
Eu gostaria de ter mais computadores.
Quero ter mais computadores.
Sim gosto, porque faço os trabalhos de casa e vou à Net.
Gosto mais de fazer os trabalhos de casa de matemática.
Pintar, jogar e brincar.
Mário Nababo
Sim gosto.
Ocupo o tempo a jogar na Internet.
Gostaria que o espaço tivesse uma televisão.
Queria ter uma PlayStation no salão.
Sim porque é muito divertido e brinco com os amigos.
Gosto mais de jogar jogos da Net e fazer puzzle.
Esquisar na Net, estudo acompanhado, jogos.
João Paulo Vieira
Monday, February 18, 2008
Lanternistas no programa Etnias
Na segunda-feira, dia 18 de Fevereiro, o Ruben Oliveira e a Alina Moreira vão com a Maria do Carmo Piçarra, ao estúdio da ComunicaSom para gravar a sua participação no programa "Etnias" transmitido durante as manhãs de quarta-feira na SIC. O convite para participarem no programa surgiu na sequência da formação que fizeram na Cinemateca Júnior, durante Novembro e Dezembro de 2007, a qual se espera que prossiga a partir de Março. Os Lanternistas vão falar da sua experiência com participantes na primeira experiência de formação contínua da Cinemateca Júnior/Museu do Cinema.
Thursday, February 14, 2008
Doce de Mancara ou Mancarra (amendoim)
Ingredientes:
- 1 kg de açúcar
- 1,5 kg de amendoim torrado descascado sem pele
- 1 l de água
- Óleo para untar a forma
Num tacho preparar o caramelo, juntando a água e o açúcar, até chegar ao ponto pérola. Deita-se o amendoim no tacho com caramelo mexendo sempre. Depois unta-se um tabuleiro de alumínio com óleo e deita-se o doce em porções separadas de uma colher de sopa. Depois deixa-se arrefecer até desprender do tabuleiro e está pronto a servir.
Esta receita, recolhida pela Associação Sócio-cultural da Quinta da Serra, prepara-se do mesmo modo na Guiné e em Cabo-Verde. As ilustrações são de Manuel e Ivandro Gomes, Juliana Tavares e Catarina Varela.
Tuesday, February 12, 2008
Mais um jovem que se juntou à equipa do À Bolina
O À Bolina conta com mais um jovem colaborador. Chama-se Arquil Tavares, tem 27 anos e vive no Bairro da Quinta da Serra. Este novo membro é responsável pela dinamização do Cid@Net2, um espaço onde as crianças dos 8 aos 12 anos passam algumas horas jogando, aprendendo através de CD’s didácticos e navegando na Internet. “Tem sido um pouco cansativo mas fixe”, afirma o Arquil que ainda se está a acostumar à agitação das crianças que frequentam o apoio escolar. A funcionar com grupos de cinco crianças este CID@Net2 aposta na realização de jogos didácticos concebidos pela Porto Editora e apropriados para a idade escolar além das pesquisas para a realização de trabalhos escolares. Estas pesquisas são prioritárias e no que toca a jogos Arquil acrescenta que, se fosse possível, apenas queria que estes fossem mais variados.
Apesar da sua juventude, Arquil Tavares é um veterano no associativismo. Colaborou em vários projectos que foram implementados no bairro. Também foi um dos jovens que frequentava o apoio escolar dinazamizado pela Associação Polom, tempos que recorda com saudades, e como desportista esteve nos Raízes de África durante dois anos chegando a participar num torneio de futebol de federados. Em 2000 foi mediador na escola EB1 do Prior Velho quando colaborava com a INDE. Aliás, foi durante a sua colaboração de três anos com a INDE, que o Arquil conseguiu um estágio através do projecto de reinserção de jovens nas empresas. Aplicado, acabou por ser um dos jovens integrado na empresa onde desde há seis anos desempenha funções como técnico de reciclagem de consumíveis de informática.
Além de monitorizar actividades com as crianças no Cid@Net2, o Arquil, juntamente com o José Semedo, têm vindo a dinamizar um grupo de jovens denominado Nova Geração Polom, em homenagem à antiga associação Polom. Este grupo têm organizado actividades para os jovens do bairro e promete muitas iniciativas durante este ano.
Texto: Surraia Correia
Fotos:José Semedo
Pastel de Milho
Ingredientes:
- 1 Kg de farinha de milho
- 1,5 Kg de peixe (segundo a preferência)
- 1 Kg de batata-doce
- 1 Raminho de salsa picada
- 1 Cebola grande picada
- 6 Dentes de alho
- Piripiri a gosto
- Sal q.b.
- Água morna
- Óleo para fritar
- Azeite q.b.
Modo de preparação:
Primeiro prepara-se o recheio, cozendo o peixe em água e sal, escorrendo-o e limpando de todas as peles e espinhas. Juntar a salsa, a cebola, o alho e o piripiri misturando bem. Passar esta pasta de peixe na frigideira com o azeite para refogar um pouco e retirar do lume.
Para a massa de milho, coza a batata-doce com casca em água e sal. Descasque quando estiver cozida e corte aos bocados.
Junte a farinha de milho com a batata-doce e adicione um pouco de agua morna, o suficiente para a massa não ficar demasiado mole.
Reserve a massa embrulhada num pano húmido e vá retirando conforme necessário.
Em cima da mesa/tábua de trabalho estique outro pano húmido, para trabalhar a massa.
Ponha uma porção (2 ou 3 colheres de sopa) no centro do pano e com a palma da mão vá batendo suavemente, de modo a criar uma forma redonda com a massa (cuidado para não ficar demasiado fina e quebrar).
Ponha um pouco do recheio de peixe no centro da massa e dobre-a calcando as pontas do pastel de forma a fechá-lo. Com cuidado para não partir o pastel, frite-o em óleo (abundante) bem quente, até ficar dourado. Ao retirar deixe escorrer sobre papel absorvente e sirva de preferência quente.
Esta receita é originária de Cabo Verde. As ilustrações foram feitas por Carlos Tavares, Sambis
Mendes. Eliana Mendes e Amari Dias.
À Bolina inicia recolha de receitas tradicionais de Guiné e Cabo Verde
Friday, February 08, 2008
NGP dinamiza projecção de Favela Rising
“As favelas do Rio de Janeiro estão estigmatizadas pela violência, divididas pela lógica do tráfico de droga e são negligenciadas pelo poder político. Assombrado pela chacina de Vigário Geral, onde perdeu amigos e familiares, Anderson Sá, protagonista do filme, chegou a envolver-se no mundo do crime e a morte esteve muito próxima dele. Num cenário de violência, carência e miséria, ele conseguiu dar outro sentido à vida e criar uma revolução social numa das mais temidas favelas do Rio de Janeiro. Através do hip-hop, dos ritmos de rua, e da dança afro-brasileira, ele utiliza o seu movimento para neutralizar a violência dos grupos de crianças traficantes e a opressão dos polícias corruptos. Numa altura em que a mobilidade colectiva está a superar todas as expectativas e o movimento Afro Reggae de Anderson Sá está no auge do seu sucesso, um trágico acidente ameaça silenciar para sempre o movimento...”
Thursday, February 07, 2008
Desfile da EB1 do Prior Velho
Wednesday, February 06, 2008
O Carnaval no À Bolina
Enquanto alguns muídos eram pintados pelos colegas mais velhos, outros escreviam uma pequena composição sobre o que se estava a passar. A tarde foi animada, com muitas brincadeiras e partidas. Afinal era dia de festijar o carnaval no Apoio Escolar.
No dia 31 de Janeiro na sessão de Apoio Escolar aconteceu algo de diferente. Todas as crianças juntaram-se numa comemoração de preparação para o carnaval. Havia mascara de todos os tipos e de todas as formas e cores.
Os monitores pintaram-nos de várias formas, por exemplos: borboletas, aranhas e pirata das caraíbas . As crianças acharam muito divertido pulavam, brincavam e corriam de um lado para outro, não havia tempo para ficar parado. A animação tinha contagiado tudo e todos.
Ruben Oliveira, 11anos
Fomos ao Apoio Escolar do À Bolina e era dia de festejar o Carnaval e fizemos muito giras. As crianças fizeram desenhos nas caras, borboletas, gatos e brincamos e corriamos muito. Apagavam as luzes e começavamos a gritar. Foi divertido e brincamos muito.
Ramatu Baldé, 11anos
Ontem no À Bolina o meu primo Junilto pintou a cara das crianças que vão ao
Apoio Escolar. Algumas ficaram pintadas de borboletas, palhaços azuis e de homem aranha. Os outros rapazes que estavam lá também ajudaram.
Eu não pintei porque não queria, mas foi muito fixe.
Aldevina Fernandes, 10 anos
Friday, February 01, 2008
Ateliê de pinturas faciais pelo Junilto Netchemo
Lanternistas na Cinemateca Júnior II
Conta a história de um menino orfão que vai procurar um velho amigo da sua mãe, esperando obter a sua protecção. Os dois acabam por ir procurar juntos um tesouro lendário, do Barba Ruiva. Este filme não foi tão fácil de ver porque é falado em inglês. Apesar da cópia exibida ter legendas em português não é tão simples aderir a ele como ao “Aniki Bóbó”. Mas os “terrores” que causou foram muito apreciados…
Ainda assim, quando regressámos na semana seguinte para ver “As Férias do Sr. Hulot” a desilusão – momentânea – foi geral quando se soube que o filme era em francês. Mas mal começaram a ser mostrados os primeiros fotogramas, o riso instalou-se e o Sr. Hulot cativou os “lanternistas” com a sua graça.Também nessa visita - e em mais uma sessão de formação - aprendemos as diferenças entre o Praxinoscópio e o Zootrópio e pudémos manejar alguns dos exemplares existentes no museu.
A Antónia Fonseca conversou de seguida com a Vilma, a Alina, a Ana Francisca, a Ana Sofia, o Alessandro, o Isinildo, o Ruben e o Eduino sobre os filmes que temos visto. O diálogo começou animado, com os meninos a entoarem em coro letra e música do "Aniki Bobó", e com o Ruben dizendo que tinha visto uma entrevista ao Manoel de Oliveira na televisão. Falou-se ainda das profissões do cinema e de como esta é uma arte colaborativa.
Quando foi apresentado o filme dessa sessão, "As Férias do Sr. Hulot", alguém perguntou se o filme era em português o que permitiu explicar que em Portugal os filmes não são dobrados e porquê. Foram dados alguns exemplos: alguém já imaginou o Brad Pitt a ser dobrado pelo João Pedro Pais?A chuva não nos impediu de ir à sessão de despedida, a última desta série em 2007, na Cinemateca Júnior. O grupo reduziu-se - sem as presenças da Vilma e da Alina - por isso ficámos ainda mais satisfeitos quando o Isinildo - que não conseguiu apanhar a carrinha da câmara de Loures - apareceu pelos próprios meios, que é como quem diz vindo de 45.
Nesse dia tivémos a companhia de um grupo de meninos e meninas da Lapa bem como de uma família que veio visitar o Museu do Cinema. A Antónia explicou-lhes o que temos estado a fazer e também partilhou connosco as impressões da primeira vez que viu "E.T: O Extraterrestre". Foi numa sessão privada, para profissionais e, pelo que ela nos contou, nem os adultos resistiram à magia do filme e desataram a bater palmas quando as bicicletas dos miúdos levantam vôo durante a fuga que permite o regresso do pequeno extraterrestre a casa.
A verdade é que quando as luzes se apagaram e as imagens fantásticas do "ET" foram invadindo a sala, apelando à nossa imaginação e à inocência preservada, a história, que é a do encantamento pelo cinema, repetiu-se. Risos e medo alternaram e a felicidade gerada pelo final fez-nos sentir o que caracteriza verdadeiramente o ser-se humano.
Texto: Mª do Carmo Piçarra
Fotos: Lanternistas
Lanternistas na Cinemateca Júnior I
A Teresa sugeriu que, de seguida, subissemos aos bastidores do palco com ecrã da Sala dos Cupidos, onde se projectam os filmes deste museu do cinema para os mais novos. É uma sala muito agradável, com puffs – muito diferente de uma sala de cinema convencional – onde, depois de nos instalarmos confortavelmente, assistimos à primeira sessão pública de cinema. Aconteceu em 28 de Dezembro de 1895, sabiam?
Aprendemos que antes dessa data já faziam filmes mas não se conseguia projectá-los. Foram dois irmãos gémeos franceses – os Lumiére – que, com o seu cinematógrafo, criaram o espectáculo cinematográfico. Em conversa muito participada identificámos algumas das diferenças entre estes filmes – chamados então vistas cinematográficas - e os filmes actuais. Vimos logo uma das principais diferenças: eram a preto e branco. Depois também notámos que eram mudos e que eram realistas - retratavam a vida das pessoas. Constatámos ainda que eram muito mais curtos que os filmes de longa metragem que vemos actualmente no cinema…Quando descemos para a Sala dos Cupidos – a sala de cinema que, em 1908, era a sala de cinema mais luxuosa de Lisboa e se chamava Salão Central – ainda espreitámos um kinetoscópio de Edison (funciona com moedas) antes de conhecermos a Antónia Fonseca, que escolheu alguns filmes para nós vermos.
Na primeira sessão vimos três filmes de Méliès, um dos quais o tal famoso filme de 1902 em que ele antecipou a ida do homem à lua, e percebemos que nem todos os filmes eram a preto e branco. As cores eram pintadas à mão na pelicula e o resultado era belíssimo. Durante a projecção destes filmes, uma pianista, a Catherine, fez o acompanhamento musical. A nossa visita desta semana terminou com o visionamento de “Charlot Boémio”, que nos fez rir muito.
No dia 28 voltámos à Cinemateca Júnior onde fomos recebidos pela Neva e pela Mariana. Éramos muitos mais do que na sessão inaugural: além das gémeas Ana Francisca e Ana Sofia, da Alina e da Vilma, desta vez também veio a Iolanda. O grupo dos rapazes é que teve reforços importantes: além do Rúben, do Alessandro e do Eduino, também o Amari, o Isinildo e o Fábio se juntaram a nós, pela primeira vez.Depois de uma espreitadela ao Zootrópio da entrada - através do qual se gera a ilusão do vôo de um pássaro ao espreitar por um buraco enquanto um tambor com vários pássaros dentro vai girando - a Neva explicou-nos como eram os espectáculos de Lanterna Mágica . Também explicou o que eram lanternistas e mostrou várias lanternas mágicas que eram usadas por crianças como brinquedos. Muitas destas peças foram compradas em leilões. Como a Lanterna Mágica em exposição no Foyer, que alguém da Cinemateca foi comprar propositadamente a um leilão da Christie's, na Grã-Bretanha. Ainda vimos uma exposição de vidros pintados que eram usados para projectar pelas lanternas mágicas.
A Antónia chegou entretanto e explicou-nos que virá no princípio de todas as sessões de cinema para saber opiniões sobre o filme da sessão anterior. Como tal quis saber as opiniões sobre o filme "Charlot Boémio", que agradou a todos, e também o que tinham os jovens do À Bolina achado dos filmes mudos, acompanhados ao piano. As preferências dividiram-se, com as raparigas a dizer que o favorito tinha sido o da Cinderela enquanto que os rapazes gostaram mais de "Voyage a La Lune".
Também ficámos a saber que, porque os filmes também envelhecem, afinal não poderemos ver "O Barba Negra" na próxima semana. A cópia existente na Cinemateca está muito velhinha, cheia de riscos... Prometeu, no entanto, escolher outro bom filme de piratas na nossa "apresentação oficial" a este género.Quando as luzes da sala se apagaram, a risota e a agitação instalaram-se. As imagens de "Aniki Bóbó", um dos primeiros de Manoel de Oliveira, o cineasta mais antigo do mundo em actividade - fará 99 anos no dia 7 de Dezembro - invadiram a sala e agarraram-nos a todos, com a sua magia e a frescura. Ouviram-se muitos risos, com as sequências mais divertidas do filme, e protestos, de alguma tensão, com o acidente do Eduardinho e a acusação, injusta, ao Carlinhos. No final ficou a nossa convicção da intemporalidade desta obra sobre os meninos da Ribeira, realizada em 1942.
Texto: Mª do Carmo Piçarra
Fotos: Lanternistas
N.G.P. organiza Baile de Máscaras
Os N.G.P estão a organizar uma festa de carnaval que se vai realizar no dia 4 de Fevereiro no espaço do projecto Á Bolina. Esta festa vai ser feita com o lucro da última que foi a passagem de ano.Nesse dia haverá um concurso de máscaras onde será eleita a melhor por júris .Espera-se uma boa adesão dos jovens do bairro e nao só uma vez que foram afixados cartazes em várias localidades,e foi divulgada também através de menssagens escritas que vão circulando.Com o rendimento desta festa pretende se fazer uma actividade diferente, provavelmente uma saida com local a definir.
Texto e foto:N.G.P.
Publicado em http://ngpolon.blogspot.com